Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Eduardo Cairuga |
Orientador(a): |
Carrard, Vinícius Coelho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282432
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Resumo: |
A sífilis, infecção sexualmente transmissível, tem-se mostrado um problema de saúde pública, visto o significativo aumento de casos nas últimas décadas. O diagnóstico precoce se faz necessário devido à suas possíveis complicações quando não tratada, podendo resultar em sérias consequências. O cirurgião dentista tem um papel importante na atenção primária à saúde, e o conhecimento da epidemiologia e as manifestações bucais da sífilis, são fundamentais para um correto diagnóstico e tratamento precoce. O objetivo dos estudo foi avaliar o nível de conhecimento sobre sífilis e a capacidade de diagnóstico dos participantes. Com base nesses preceitos, estudantes deodontologia (n=25), cirurgiões-dentistas (n=233) e especialistas em estomatologia (n=16), atuantes na rede pública e privada responderam um questionário sobre conhecimentos relacionados a sífilis e a capacidade de reconhecer suas manifestações bucais. Os participantes (n=274) responderam a um questionário contemplando conhecimentos, experiências com diagnóstico e tratamento, autopercepção de preparo para lidar com diagnóstico e tratamento da doença e conhecimentos gerais (epidemiologia, transmissão, características clínicas, diagnóstico e tratamento). O nível de conhecimento teórico em relação à sífilis foi semelhante entre os grupos, variando entre 68% e 72% (p=0,31, Kruskal-Wallis). Quando avaliada a capacidade de reconhecimento das manifestações bucais da sífilis por meio de fotos, o grupoformado por especialistas, teve uma média de acertos de 78,8 %, seguidos pelo grupo de dentistas, com 59,3%, enquanto os estudantes acertaram 48%dos casos (p<0,01 ANOVA/Tukey). Conclui-se que o nível de conhecimento dos estudantes de odontologia e dentistas sobre sífilis é razoável, embora tenham dificuldade de reconhecer as suas manifestações bucais. Dessa forma, há necessidade de aumentar a carga horária dedicada ao tema na formação acadêmica, bem como implementar ações de educação continuadapara profissionais da saúde. |