Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tatiana Mielszarski dos |
Orientador(a): |
Icle, Gilberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/21386
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é analisar de que modos a performance artística do balé, que compreende uma série de práticas e significados que lhe conferem sentido, converte-se em performance de gênero, ou seja, estiliza o corpo, repercute na aparência e no comportamento de quem dança, produzindo e reproduzindo maneiras específicas de se viver a masculinidade e a feminilidade. O material empírico foi constituído a partir de entrevistas realizadas com dois grupos de crianças que participam de aulas desse estilo de dança em Porto Alegre. Para a realização da análise, foram utilizados como referenciais teóricos o conceito de performance de Richard Schechner, entre outras contribuições dos Estudos da Performance, bem como alguns referenciais dos Estudos de Gênero e de autores que tratam da história, cultura e pedagogia do balé clássico. As análises foram organizadas em quatro eixos que dizem respeito: 1) à performance do balé e aos seus aspectos técnicos e pedagógicos; 2) à infância performatizada, a partir das rotinas e dos interesses das crianças entrevistadas; 3) às performances do feminino na dança clássica; 4) às discussões deflagradas por intermédio da observação de imagens relativas ao universo da dança e ao universo infantil estereotipado. A partir dos relatos das crianças, verificou-se que dançar balé (pode) significa(r) dar-se a ver bela e feminina, e que o aprendizado da dança se caracteriza como aprendizado de ser menina. Dessa forma, a rigidez na delimitação de um modo de se viver a masculinidade e a feminilidade pode tanto afastar os meninos da dança, quanto aproximar as meninas ao balé. |