Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bulla, Gabriela da Silva |
Orientador(a): |
Schlatter, Margarete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/103870
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Resumo: |
A base teórica de um curso online de língua adicional, bem como sua metodologia de ensino, seus materiais didáticos, ambientes virtuais e ferramentas online, são geralmente definidos e criados antes do início do curso ou da realização de atividades durante o curso. Quando o curso inicia, professores e alunos são inevitavelmente impelidos a lidar com tarefas pedagógicas e espaços virtuais criados ou escolhidos previamente, podendo ocasionar tensões de diferentes naturezas entre o design do curso, o andamento do curso e os seus participantes. A presente pesquisa tem como objetivos (a) analisar imbricamentos entre o design de um curso online e as atividades realizadas durante o curso e (b) analisar modos locais de atualização dos conceitos de participação colaborativa e gênero do discurso tanto no design quanto nas atividades pedagógicas realizadas em um curso a distância. Para tal, analisamos dados gerados nas duas primeiras edições (oferecidas em 2011) do CEPI-Português/UFRGS, um curso online de Português como Língua Adicional (PLA) desenhado especificamente para intercambistas que estudarão na UFRGS, e realizado via internet por aproximadamente 8 semanas, antes de os estudantes viajarem para Porto Alegre. As análises destacam a natureza descritiva de tarefas como planos, instruções para ações situadas, como objetos discursivos em relação aos quais os participantes são convidados a agir responsivamente pela realização de atividades situadas. Além disso, destaca a fragilidade de se pressupor, como professor, uma cognição socialmente compartilhada sobre (a) as tarefas e (b) o construto teórico subjacente ao curso e aos métodos de ensino. Ao final, levantamos implicações para a formação de professores de línguas adicionais no que tange à elaboração de tarefas pedagógicas e ao empreendimento de práticas pedagógicas para ensino de línguas adicionais em ambientes digitais. |