Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pfeil, Juliana Nunes |
Orientador(a): |
Nunes, Luciana Neves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/179789
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Resumo: |
Background. A demanda por cuidados médicos especializados vem aumentando em todo o mundo. Analisamos uma iniciativa de telemedicina para reduzir o tempo entre encaminhamento e consulta especializada e o número de pacientes na fila de espera. Métodos. Um estudo retrospectivo com controles contemporâneos foi realizado entre junho de 2014 a julho de 2016. As especialidades selecionadas foram incluídas em uma intervenção de telemedicina e comparadas com as especialidades controle reguladas de forma padrão. Os pacientes de intervenção foram combinados com um conjunto aleatório de controles (proporção 1: 1) por semestre e ano de inclusão na lista de espera e pelo índice de demanda e oferta de consultas especializadas (número de pacientes na fila de espera em junho de 2014 dividido pela média de consultas médicas especializadas disponibilizadas durante os 25 meses que compõem o período de análise). A intervenção de telemedicina incluiu o desenvolvimento de protocolos de referência e classificação de risco de pacientes na fila de espera. O tempo de espera para a consulta presencial e a magnitude da diminuição do número de pacientes na fila no final da observação foram os desfechos primários. Resultados. Nefrologia, pneumologia, urologia, neurologia, neurocirurgia e reumatologia foram selecionados para a intervenção, para um total de 50.185 pacientes (idade média: 51,5 anos) versus 50,124 pacientes controles (idade média: 52,2 anos). O tempo médio para o agendamento de consultas foi de 583,5 dias no grupo de intervenção versus 599,8 dias nos controles (p <0,001). O volume da lista de espera diminuiu 61,4% no grupo de intervenção e 53,2% no grupo controle 13 (<0,001). Para pacientes de alto risco (grupo de intervenção apenas), o tempo médio entre encaminhamento e consultas foi de 235,43 dias. Conclusões. A intervenção de telemedicina foi eficaz para diminuir o tempo de espera, especialmente para indivíduos de alto risco, e número de pacientes em espera para consultas médicas especializadas, o que sinaliza um efeito positivo sobre a eficiência do sistema de saúde, com redução de tempo e custos de deslocamentos, além de potencializar a prevenção quaternária ao prevenir consultas desnecessárias com médicos especilaistas, por meio do melhor manejo dos médicos de atenção primária. |