Impactos da regulação da Teleconsultoria na Atenção Primária
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Telessaúde e Saúde Digital |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5918 |
Resumo: | A Telessaúde promove processo de mudança cultural com um serviço novo, mas pouco popularizado, é também uma ótima ferramenta de integração entre a inovação e a saúde pública, porém as ações no Brasil não impactaram como esperado. Analisar os aspectos associados à baixa utilização das teleconsultorias considerando as limitações dos usuários, e também a qualidade da utilização do sistema após a publicação da resolução SES/MG 5.246 entrar em vigor e tornar a teleconsultoria obrigatória. Trata-se de um estudo transversal com aplicação de questionário elaborado para profissionais de saúde e teleconsultores plantonistas, tendo como objetivo avaliar a demanda e a qualidade da teleconsultoria, e também investigar os fatores associados a sua utilização. Os profissionais que responderam acreditam que o sistema ajuda no atendimento qualificado, dá suporte clínico para resolver casos sem precisar encaminhar, mas alegam falta de tempo e acabam não realizando Teleconsultoria. A maioria dos profissionais que responderam o questionário são enfermeiros, cerca de 80% deles tem nível de formação superior. A maioria dos profissionais de saúde utiliza o celular para buscar informações sobre casos clínicos, mas quando fazem teleconsultoria usam o computador do trabalho. Em relação ao funcionamento, desempenho, tempo de resposta e satisfação dos profissionais de saúde sobre a teleconsultoria, a maioria das respostas foram positivas e favoráveis ao sistema. Os teleconsultores descreveram que aumentou muito as teleconsultorias, porém com casos fictícios e repetidos. Identificou-se que apesar do aumento da teleconsultoria após a resolução, houve baixa qualidade e efetividade, e com isso a necessidade de treinamento prático, apoio da gestão e orientação sobre novas tecnologias e serviços de saúde principalmente na atenção básica. Cabe divulgar e ressaltar que leis precisam estar em conjunto com as ações e com os usuários que utilizam a teleconsultoria para garantir sua efetividade |