Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Veeck, Fernanda de Mello |
Orientador(a): |
Pavani, Cinara Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/200591
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Resumo: |
Durante muito tempo, as mulheres foram apenas referenciadas na literatura. Alguns dos mais conhecidos textos da literatura ocidental têm mulheres como protagonistas. Porém, se na ficção a mulher possuía status de personagem principal, na vida real, a ela era negado o direito a expressão. Temos inúmeras personagens femininas permeando textos ao longo dos séculos, enquanto a autoria das mulheres era silenciada. A nós, estava reservado o espaço privado. Todavia, nossa atividade intelectual e literária seguiu à margem, até o momento em que emerge dentro de um contexto majoritariamente masculino, com uma função que perpassa a estética, e principalmente, rompe paradigmas: a mulher então se estabelece como sujeito, na ficção e na realidade. Analisando a obra de Maria Luisa Bombal, Clarice Lispector e Cíntia Moscovich, três grandes nomes da literatura latino-americana, observamos como essas autoras, através da ficção, fazem a transição da própria experiência do pessoal ao público. |