Segurança da anestesia geral para punção lombar e aspirado/biópsia de medula óssea em pacientes oncológicos pediatricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Meneses, Clarice Franco
Orientador(a): Brunetto, Algemir Lunardi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12944
Resumo: Introdução: Procedimentos dolorosos de curta duração como o aspirado/biópsia de medula óssea e a punção lombar, com ou sem quimioterapia intratecal, são realizados com freqüência durante o tratamento de crianças com câncer. Estudos examinando diversos métodos de sedação para crianças submetidas aos procedimentos dolorosos têm mostrado diferentes resultados. Enquanto alguns investigadores sugerem que benzodiazepínicos e outras drogas intravenosas são eficazes, outros recomendam anestesia geral breve como sendo superior a todos outros modos de sedação O objetivo desde estudo é descrever a freqüência e a severidade das complicações da AMO/BMO e da PL sob anestesia geral. Pacientes e métodos: Um estudo observacional prospectivo foi realizado de Novembro de 2003 a Agosto de 2005. Pacientes com câncer e idade menor ou igual a 21 anos, em tratamento no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, submetidos a procedimentos de curta duração, diagnósticos e/ou terapêuticos, sob anestesia geral, no Centro Cirúrgico Ambulatorial. Resultados: Cento e trinta e sete pacientes foram submetidos a 423 procedimentos sob anestesia geral. Eram do sexo masculino 61%, com média de idade de 7,5 anos (0,2 a 21) e ASA II 98%. Oitenta e sete por cento dos procedimentos foram realizados em pacientes com leucemia ou linfoma. A maioria dos procedimentos não determinou eventos adversos durante os períodos intra-operatório e pós-operatório. Nenhum procedimento foi suspenso após iniciado. Um paciente teve dor lombar após o procedimento e foi internado com suspeita de hematoma subdural, o que foi descartado. Nenhum paciente necessitou reanimação cardiopulmonar ou tratamento em unidade de terapia intensiva. CONCLUSÃO: A anestesia geral para procedimentos dolorosos de curta duração, em crianças que realizam tratamento para neoplasias malignas, é segura quando realizada em centro cirúrgico ambulatorial por profissionais treinados.