Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dickel, Kátia Simone Müller |
Orientador(a): |
Bergamaschi, Maria Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/88122
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Resumo: |
A lógica ocidental de escola e de educação difere da lógica dos povos indígenas, começando pelas suas organizações e a vida cotidiana em suas comunidades. Essa diferença me mobilizou na realização desse estudo que se refere a possíveis (des)encontros entre estudantes Kaingang e a comunidade de uma escola estadual não indígena, situada na cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul. A questão principal da pesquisa é compreender como ocorre esta convivência e em que medida ela expressa relações de interculturalidade. As observações, que constituíram o núcleo central da pesquisa empírica, foram realizadas numa disposição que Maffesoli (1999), chama de “estar-junto”. A perspectiva etnográfica usada para conhecer as duas comunidades escolares, permitiu-me enxergar o inter da relação, os conflitos, os (des)encontros, as experiências interculturais e as potências que se fazem presentes na vida cotidiana dos sujeitos que participam dessa comunidade escolar ocidental. Para ancorar essa disposição teórico-metodológica, utilizei o diário de campo, entrevistas dialogadas e coletivas, bem como o registro de depoimentos. Teoricamente, o presente estudo está ancorado em autores que tratam da educação indígena, de interculturalidade e de pesquisas realizadas em escolas não indígenas, como por exemplo, Bergamaschi (2005), Canclini (2007) e Bedin (2006). Os resultados evidenciam que a grande parte dos professores da escola não indígena se aproxima dos estudantes Kaingang a partir do exótico. A relação conflituosa e as idealizações também aparecem forte, mas surgem surpresas: a aceitação das diferenças entre os estudantes, que abrem possibilidades para uma relação intercultural. Além de mostrar como estão convivendo as pessoas Kaingang dentro dessa escola, também foi suscitada a discussões acerca dessa presença, com a finalidade de buscar caminhos para a aceitação das diferenças. |