Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Zanon, Daiane |
Orientador(a): |
Comim, Flavio Vasconcellos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172461
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Resumo: |
Embora o sistema educacional brasileiro tenha alcançado progressos consideráveis no acesso à educação, os desafios relacionados à qualidade são muitos. Para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes, a expansão do período escolar é uma importante política pública educacional. O Ensino Fundamental de nove anos foi uma ação do governo brasileiro nesse sentido, que procurou antecipar em um ano a entrada das crianças na educação formal. Nesta dissertação avaliou-se a efetividade da política ao estimar o efeito de um ano a mais de educação no desempenho escolar de curto prazo, através de uma amostra de alunos da 4ª série/5º ano, e no médio prazo, quando foi considerado o desempenho dos alunos na 8ª série/9º ano. Para este fim, utilizou-se a abordagem de Diferenças em Diferenças em um contexto de experimento natural, proporcionado pela variação exógena no tempo de implementação do Ensino Fundamental de nove anos entre as escolas. De um modo geral, os resultados apontam que um ano a mais de educação, associado ao ingresso antecipado das crianças no ensino fundamental, possui impacto positivo e significativo no desempenho escolar de Português e Matemática no curto prazo, que variam entre 0,06 e 0,13 desvios padrão. No entanto, não existem evidências de que os efeitos foram persistentes no médio prazo |