Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Rita de Cássia Barros de Freitas
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Orientador(a): |
Pernambuco, Déa Lúcia Campos
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Banca de defesa: |
Goulart, Cecilia Maria Aldigueri
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3490
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Resumo: |
O presente trabalho constituiu-se como uma pesquisa qualitativa de cunho histórico cultural, tendo como objetivo compreender, através dos discursos, os sentidos que os professores do 1º ano do Ensino Fundamental estão construindo para a inclusão das crianças de seis anos de idade nesse segmento de ensino. Os construtos teóricos de Lev Semenovich Vygotsky e Mikhail Bakhtin, principais representantes da perspectiva histórico-cultural, apresentaram-se como fundamentos teóricos capazes de oferecer um sólido embasamento para a realização de tal pesquisa. Participaram como sujeitos quatro professoras do primeiro ano do Ensino Fundamental de duas escolas da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora, sendo uma escola reconhecida como de Ensino fundamental e outra reconhecida como de Educação Infantil. Além dos dados levantados em entrevistas com as professoras, foram realizadas leituras dos Projetos Político - Pedagógicos das duas escolas e algumas observações in loco, registradas em um diário de campo. A análise dos dados baseou-se nos estudos de Aguiar (2000, 2001, 2005) e Aguiar & Ozella (2006) e está organizada em três núcleos de significação: (i)a nova formatação do ensino: impactos e desafios; (ii)infância, desenvolvimento e aprendizagem; (iii)reflexões sobre dicotomias. Nesta pesquisa, concluiu-se que os sentidos construídos para a inclusão das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental de nove anos foram-se constituindo a partir do imaginário pedagógico a respeito do trabalho a ser exercido na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no trabalho a ser realizado com as crianças de seis anos. Constatou-se ainda a falta de apoio pedagógico às professoras, o esconhecimento dos documentos oficiais que orientam o trabalho com as crianças de seis anos, a necessidade de fundamentação teórica mais consistente por parte das docentes e o movimento coerente e positivo de construção de sentidos e de busca de conhecimentos que se estabeleceu a partir da nova formatação do ensino. Ressaltou-se também a importância da realização de pesquisas que dêem continuidade a este trabalho. |