Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa, Lucas Neves |
Orientador(a): |
Silva, Carmem Luci da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258007
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Resumo: |
O presente trabalho busca apresentar princípios teórico-metodológicos que fundamentem a criação de atividades para uma prática enunciativa de ensino de latim.A fim de cumprir esse propósito, esta pesquisa foi dividida em quatro capítulos. No primeiro capítulo, é apresentado um panorama histórico acerca do ensino de latim no Brasil. Partindo dos jesuítas até a contemporaneidade, evidencia-se o processo de desgaste e o apagamento pelos quais o ensino desse idioma passou em nosso país. Com isso, a partir da ideia benvenistiana de que é pelo estudo das línguas que se chega aos mecanismos gerais da linguagem humana (BENVENISTE, 1966/1995), é definida a corrente teórica que orienta o trabalho. É à fundamentação dessa perspectiva teórica que se dedica o segundo capítulo desta pesquisa. A partir de textos fundamentais de Émile Benveniste, são apresentados conceitos centrais oriundos da reflexão realizada por esse teórico a partir de sua noção de linguagem, que contêm a propriedade simbólica. O simbólico da linguagem é o que potencializa as línguas para significarem. Na sequência, seguindo um itinerário proposto por Flores (2013), são apresentadas as relações de pessoa e não pessoa, os domínios semiótico e semântico, a enunciação e seu aparelho formal, sempre relacionando essas ideias com o objetivo principal de pesquisa. No terceiro capítulo, por meio da reflexão desencadeada por estudiosos da teoria enunciativa de Émile Benveniste, exploram-se outras práticas à luz dessa perspectiva de linguagem: texto escrito, leitura e tradução. A partir disso, defende-se que o latim existe graças à materialidade dos textos escritos e se mantém vivo porque é re-enunciado na leitura e na tradução desses escritos. No quarto capítulo, é estabelecido um lugar para o ensino de latim com base na perspectiva enunciativa de Benveniste. Por fim, são apresentadas propostas de atividades didáticas que abordam a língua latina a partir desse ponto de vista teórico. |