A imaginação histórica de Paul Gilroy : formas narrativas e performances textuais de uma tradição diaspórica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gonzaga, Gabriel dos Santos
Orientador(a): Avila, Arthur Lima de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212951
Resumo: Esta dissertação propõe analisar a imaginação histórica de Paul Gilroy, um intelectual afro-britânico integrante da teoria pós-colonial. Submete-se sua obra à seguinte questão: como e por que Paul Gilroy escreve a história? A fim de respondê-la, aplica-se aos seus principais trabalhos instrumentos conceituais e metodológicos comuns ao campo da História da Historiografia, seguindo autores como Michel De Certeau e Hayden White, combinando-os com abordagens críticas que defendem a descolonização do conhecimento em humanidades, como aquelas apresentadas por Dipesh Chakrabarty, Mario Rufer, Achille Mbembe, entre outros. A partir desta combinação, este trabalho defende que uma perspectiva pragmática da narrativa histórica – seguindo a teoria da performatividade da figuração narrativa proposta por Maria Inês La Greca – pode auxiliar em leituras mais produtivas da teoria pós-colonial para a historiografia. Com isto, a imaginação histórica de Gilroy é analisada junto aos seus lugares sociais, onde estão as audiências com as quais ele compartilha as formas narrativas que utiliza para fornecer sentido às experiências históricas da diáspora africana – o tráfico, a escravidão e os regimes de terror racial.