Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Brites, Bianca Lopes |
Orientador(a): |
Macedo, José Rivair |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255658
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Resumo: |
Nesta Dissertação de Mestrado, busca-se discutir os elementos principais dos pensamentos de Achille Mbembe e Paul Gilroy, partindo prioritariamente das obras Entre Campos: Nações, Culturas e o Fascínio da Raça e A Crítica da Razão Negra, respectivamente. Vale-se, também, de contribuições de trabalhos anteriores e artigos que contribuem para a compreensão dos temas selecionados. Tais reflexões se subdivivem em, no mínimo, duas etapas: a primeira está voltada, sobretudo, para aspectos teóricos do pensamento europeu, em que os autores se detêm nas ideias de Raça, Negro, África, Diáspora, Estado-Nação e Humanidade como cerne das tensões, contraposições e arguições. Já a segunda etapa tematiza elementos basilares contidos nas duas obras principais, como a gênese do nacionalismo negro e pan-africanismo, assim como os aspectos teóricos do pensamento negro contemporâneo, também alicerçados nos conceitos de Raça, Negro, África, Estado-Nação. Nesse sentido, a sistematização metodológica escolhida contempla principalmente as discussões perpetradas por Michel Foucault do ponto de vista arqueológico, auxiliando o mapeamento das questões selecionadas a partir das duas obras supracitadas. É inquestionável a vasta interlocução dos autores com vertentes do pensamento anticolonial e pós-colonial, como Frantz Fanon e Aimé Césaire, entre vários outros autores e autoras, ainda que não se busque defini-los consoante essas terminologias para, assim, enfatizar a defesa do humanismo não racial como um horizonte político como “por vir”. |