Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Patrícia da Silva |
Orientador(a): |
Dornelles, Leni Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/134701
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Resumo: |
A pesquisa apresentada nesta Dissertação de Mestrado investiga o modo de produção de novos Griot’s, a partir de atividades afrocentradas, realizadas com crianças participantes das Oficinas “Semeando a História”, na ONG AfroSul/Òḍ óṃ ọdé, na cidade de Porto Alegre/RS. Através da perspectiva com uma inspiração pós-estruturalista e da metodologia de pesquisas com crianças, concebi-as como parceiras nesta pesquisa, buscando seus aceites expressos em palavras e atitudes, bem como dos Griot’s e demais participantes do local. Investigo como os modos de ser Griot influi diretamente nas atividades, nos discursos, nas relações entre as crianças, e destas com os adultos, subjetivando-as num modo de ser criança e de viver suas infâncias diferenciado e afrocentrado. Discuto os diferentes modos de ser criança ao longo da história e como a formação étnico-cultural da população brasileira fundamenta tais diferenças e as caracteriza. Constituo o modo de ser afro-gaúcho, um afrobrasileiro produzido a partir da convivência e das relações instituídas no espaço geográfico do estado do Rio Grande do Sul, a partir das diferentes etnias historicamente aqui residentes. Evidencio as diversas atividades propostas às crianças, a partir das conversas, de uma oralidade basilar, que entremeia as propostas, e materializa as aprendizagens em outras formas de representações. Nestas infâncias múltiplas, e suas contribuições na produção destes novos sujeitos, crianças que percebem o mundo em sua diversidade e multiplicidade cultural e étnicorracial, encerra-se o desejo de ampliação das ações pensadas e planejadas para a manutenção das culturas ancestrais negro-africanas, afrobrasileiras e afro-gaúchas, potencializando a continuidade das tradições, em especial, da tradição dos Mestres dos Saberes e da Pedagogia Griot. Relato esta experiência vivida a partir de minhas experiências em família afrocentrada, num modo de ser partícipe da aprendizagem neste espaço de Pesquisa, num processo holístico da construção deste relato de si e do outro que estes Mestres dos Saberes utilizam para ensinar. |