Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ávila, Fabrício Schiavo |
Orientador(a): |
Cepik, Marco Aurelio Chaves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13381
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Resumo: |
O pós-Guerra Fria (1991-2006) apresenta uma mudança significativa no cenário estratégico: a maior acessibilidade da tecnologia militar e o surgimento de novas armas capazes de modificar o poder coercitivo dos países – como as Armas de Energia Direta – acabam pondo em cheque a idéia de que a primazia nuclear é condição suficiente para garantir a unipolaridade. Focando-se no atual recrudescimento das tensões entre EUA com a Rússia – especialmente com a proposta estadunidense de implementação do Escudo Antimíssil no Leste Europeu – e com a China, e analisando as relações de poder entre os três países, procuramos revelar que tipo de competição ocorrerá no Sistema Internacional nas próximas décadas. A presente dissertação analisa as reais possibilidades de que a primazia nuclear estadunidense se torne efetiva, uma vez que para tanto é necessário o desarmamento estratégico das demais potências. Como uma guerra nuclear entre os três países possui um custo político muito elevado as disputas tendem a ser decididas na esfera das operações. Para ilustrar essa última afirmação usamos um cenário contrafactual de guerra nuclear limitada entre Estados Unidos, Rússia e China, por meio do qual tentamos evidenciar as pré-condições táticas e operacionais para uma eventual vitória da coalizão sino-russa. |