Controle da asma e eosinófilos no escarro induzido em pacientes adultos : estudo transversal no Sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Barcellos, Vanessa Albano
Orientador(a): Dalcin, Paulo de Tarso Roth
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/266418
Resumo: Introdução: A asma é uma doença comum, que gera limitações à vida dos doentes. A prevalência no mundo e no Brasil é alta, consome recursos e afasta indivíduos do trabalho. O controle da doença e a qualidade de vida relacionada são importantes objetivos do tratamento da asma. Com o desenvolvimento de novas drogas e melhores terapias, há necessidade de se esclarecer melhor a fisiopatologia e determinados fenótipos, visto que a associação do controle da asma e da qualidade de vida com a inflamação eosinofílica ainda não está bem estabelecida. Objetivos: Investigar a relação do controle da asma e da qualidade de vida com a eosinofilia do escarro na prática clínica e analisar a implementação de um método de coleta e de processamento de escarro induzido em pacientes com asma grave em um serviço terciário, em um hospital universitário. Métodos: Estudo transversal com amostra de conveniência que incluiu pacientes com asma grave, de idade entre 18 e 65 anos, de um ambulatório de especialidade. Os pacientes foram submetidos a coleta de escarro induzido, provas de função pulmonar, questionário de Juniper AQLQ, ACT e aos critérios do GINA para avaliação do controle e da gravidade da asma, hemograma completo, IgE sérica e testes cutâneos. O escarro era considerado eosinofílico se o percentual de eosinófilos fosse ≥3%. Resultados: Um total de 45 indivíduos foram selecionados, 15 com escarro eosinofílico (≥3% de eosinófilos) e 30 com escarro não eosinofílico (<3% eosinófilos). Não houve associação entre os escores ACT e AQLQ com a eosinofilia do escarro (p>0,05). Conclusão: Esse estudo sugere que o achado de eosinofilia no escarro não se relaciona com o controle da asma, nem com a qualidade de vida, em pacientes com asma grave.