Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Schneider, Leonardo Gustavo |
Orientador(a): |
Lopes, Fernando Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/78036
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Resumo: |
Em 1895 ocorreu a primeira exibição cinematográfica, fruto do invento de Louis e Auguste Lumière denominado de cinematógrafo. Esse aparelho permitia a projeção de cenas para várias pessoas ao mesmo tempo, surgindo, dessa forma, o cinema. Principalmente a partir do século XXI a indústria cinematográfica brasileira encontra-se em um momento de expansão, com aumento de público e renda. Apesar do desempenho interno favorável do Brasil, o setor carece de informações no que se refere a saída de obras brasileiras para o exterior. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi identificar como as transformações do campo do cinema no Brasil condicionaram ou oportunizaram a entrada de filmes brasileiros no mercado internacional a partir da década de 1990. O conceito de campo utilizado neste trabalho segue a perspectiva de Fligstein, onde um dado mercado é entendido como campo, tornando necessário a especificação do mercado, identificação dos jogadores e a compreensão de como o relacionamento social e o entendimento cultural criam campos estáveis como forma de resolver os problemas de competição e incerteza. Para analisar o movimento de saída de obras nacionais foi empregado a Teoria de Internacionalização da Escola de Uppsala. Neste estudo foram utilizados dados secundários, provenientes dos organismos ligados ao cinema e fontes especializadas. Além da pesquisa documental, foram aplicados questionários e foi realizada uma entrevista com os agentes presentes no campo de forma a confrontar com os dados secundários. Por meio deste trabalho, foi evidenciado a relação entre as mudanças do campo cinematográfico e a saída de obras brasileiras ao exterior. As principais mudanças do campo cinematográfico a partir da década de 1990 foram a aprovação da Lei Rouanet e as demais políticas de financiamento, o reconhecimento através das indicações das obras brasileiras nos festivais e premiações internacionais, os acordos internacionais e os programas de fomento do cinema nacional. Através destas mudanças, o Estado exerceu o papel fundamental na retomada do cinema brasileiro por meio de mecanismos de captação de recursos e no aprimoramento da legislação reguladora do cinema. No que concerne aos aspectos da Teoria de Internacionalização da Escola de Uppsala, características como a escolha dos mercados e como ocorreu a inserção no mercado global foram congruentes com a saída de obras brasileiras no mercado internacional. |