Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Coletti, Gabriel Furlan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150659
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Resumo: |
O número de estudos que tratam da internacionalização de empresas tem aumentado nos últimos anos. Esse aumento é verificado, em grande medida, devido à adequação das teorias que tratam do tema à dinâmica do setor de serviços, tendo sido elas elaboradas originalmente para explicar o investimento estrangeiro de empresas industriais. Tal fenômeno ocorre em função do crescimento da importância do setor terciário na economia mundial e, principalmente, pela incorporação de diversos serviços em todas as cadeias produtivas da indústria. Essas estruturas de produção acompanham a divisão internacional do trabalho, com etapas específicas distribuídas pelos países segundo suas competências produtivas. Essa distribuição foi possibilitada, entre outros fatores, pela diminuição dos custos de transporte internacional, que levou a um aumento não apenas nos fluxos de comércio mundial, mas também na atividade turística internacional. O turismo, por sua vez, é uma atividade que necessita de diversos serviços, dentre eles os de hotelaria. As grandes empresas que prestam serviços hoteleiros também adotaram a estratégia de expansão internacional nos últimos anos, mas sua dinâmica difere de outras empresas de serviços em função da heterogeneidade do setor terciário. Visto isso, este trabalho tem o intuito de explorar a capacidade explicativa das teorias de internacionalização, bem como a possibilidade de adapta-las à dinâmica real do mercado, considerando as estratégias das redes hoteleiras internacionais no Brasil. Verifica-se que as teorias de internacionalização possuem poder explicativo limitado para a indústria hoteleira. Para responder tais questões, foram levantados dois objetivos: analisar as estratégias de entrada das redes internacionais de hotelaria no Brasil, e, posteriormente, estruturar um referencial analítico que compreenda as peculiaridades do segmento estudado. O trabalho, que utiliza uma abordagem qualitativa dentro de estudo de múltiplos casos, é iniciado com a caracterização e dimensionamento do setor de serviços e do segmento de hotelaria, por meio de revisão bibliográfica e levantamento das atividades. Os dados utilizados nesta pesquisa são levantados junto à Smith Travel Research (STR Global), que correspondem as 15 maiores redes de hotelaria com base em seus números de hotéis no Brasil e em seu tipo de operação/estratégia de entrada, numa amostra total de 1872 hotéis. Para o referencial de teorias e estratégias de internacionalização, é estruturada uma revisão bibliográfica em livros e artigos de periódicos, sintetizando seus pontos principais, tornando possível o esforço de análise qualitativa entre seus fundamentos e os dados levantados. |