Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rupp, Bettina |
Orientador(a): |
Bulhões, Maria Amelia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158018
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa a residência artística pelo atravessamento de três conceitos principais: espaço, tempo e interlocução, vistos como aspectos fundamentais nos programas inseridos dentro do campo da arte contemporânea. Para tanto, foi previsto um percurso histórico que apresenta a sua formação, como sendo um lugar que oferece espaço e tempo para que o artista possa trabalhar de forma imersiva em seus projetos. Além da experiência do deslocamento do antigo ao novo contexto, as residências costumam propiciar diálogo entre os artistas durante suas estadias, promovendo, assim, uma rede de contatos. Como uma forma de entender também o objeto de estudo dentro da realidade brasileira, foram pesquisadas iniciativas no País. Resultante disso, percebeu-se a recorrência de um diferencial afinado com as reflexões da arte contemporânea e disponibilizado aos residentes: o acompanhamento crítico, realizado de forma sistemática por diferentes profissionais do campo da arte. A existência dessa prática apontou a necessidade de um aprofundamento nessa etapa da pesquisa, sendo consultados tanto artistas quanto críticos e curadores para levantar um conjunto de percepções individuais. As informações foram obtidas com o auxílio de entrevistas e enquetes qualitativas. Ainda, visando ampliar as discussões sobre a presença dessa atividade, os depoimentos foram confrontados com os conceitos de espaço, tempo e interlocução, apresentados por outros autores, entre eles, Gaston Bachelard, André Comte-Sponville e Maurice Blanchot. Por fim, foi possível concluir algumas considerações relevantes sobre a presença dessa atividade reflexiva nos programas de residência artística da atualidade. |