Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Hendges, Laurize Palma |
Orientador(a): |
Bianchin, Marino Muxfeldt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/72130
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Resumo: |
Epilepsia e cefaleia são doenças neurológicas comuns. A epilepsia atinge cerca de 1% da população mundial, enquanto a cefaleia têm prevalência muito mais elevada, ocorrendo em 38-50% das pessoas. As duas condições dividem mecanismos fisiopatogênicos comuns. Relatos de cefaleia em pacientes neuropediátricos com epilepsia correm, mas são pouco estudados devido ao pequeno número de pacientes e dificuldade de diagnóstico de cefaleia nessa população. Nesse estudo avaliamos a prevalência e as características de cefaleia em pacientes com epilepsia focal de início na infância, na idade adulta e após os 50 nos de idade. Foram analisados 167 pacientes com epilepsia focal. Cento e vinte e cinco destes pacientes (74.8%) apresentaram cefaleia. No primeiro grupo, a idade de início da epilepsia variou de 0-17 anos, no segundo de 18-50 anos e no terceiro acima de 50 anos. Para cada paciente entrevistado, foi utilizado um questionário padronizado, verificando a existência de epilepsia e cefaleia, idade de início, frequência, intensidade, classificação e resposta ao tratamento. No nosso estudo, quanto mais precoce o início da epilepsia, maior a chance de do paciente ser refratário e de apresentar cefaleia. Todos os tipos de cefaleia foram mais comuns em pacientes que iniciaram ainda jovens com epilepsia. A cefaleia foi mais comum em mulheres que iniciaram com epilepsia até 50 anos. Após essa idade, a cefaleia em epilepsia foi mais frequentemente observada em pacientes masculinos. Quando a epilepsia iniciou na infância, a cefaleia ocorreu mais frequentemente associada às crises, sendo predominantemente observada no período pós-ictal e ocorrendo mais comumente na região occipital. Esses achados podem sugerir que ocorre maior sobreposição fisiopatológica entre epilepsia e cefaleia quando a epilepsia inicia na infância. No conjunto, nosso estudo demonstrou que a cefaleia observada em epilepsia tem características dependentes da idade de início das crises. Parece ocorrer uma sobreposição de mecanismos de doença entre cefaleia e epilepsia quando a epilepsia inicia na infância. Essa associação é menos observada quando a epilepsia ocorre após os 50 anos de idade, sugerindo diferentes mecanismos fisiopatogênicos para ocorrência da cefaleia em epilepsia, de acordo com a época de início da epilepsia. |