Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dornelles, Lia Mara Netto |
Orientador(a): |
Lopes, Rita de Cassia Sobreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/23022
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Resumo: |
O tornar-se pai e mãe e constituir uma família são fenômenos importantes para o estabelecimento de uma identidade social adulta, contribuindo para a realização pessoal do indivíduo. Quando esse projeto parental não pode ser realizado em decorrência de infertilidade no casal, é possível recorrer às técnicas de reprodução assistida, como uma tentativa de concretização desse projeto. Entretanto, o desgaste físico e emocional decorrente desses procedimentos pode conferir à gestação e à parentalidade um caráter específico, com repercussões ainda pouco conhecidas. Por meio deste estudo longitudinal, com três casais que engravidaram por técnicas de reprodução assistida, buscou-se conhecer o processo de tornar-se pai e mãe no contexto da reprodução assistida, com medidas coletadas no terceiro trimestre de gestação e aos três meses do bebê. Os resultados apontaram que a vivência da gestação nesse contexto caracteriza-se pelo constante medo de perder o bebê, mesmo no último trimestre gestacional, sendo que as gestantes deste estudo apresentaram sentimentos de incapacidade de levar a gestação a termo. A prematuridade tornou real a possibilidade de perda do bebê, tornando a vivência dessa etapa um desafio. Superado esse período, o medo da perda do bebê diminuiu, dando espaço para o estabelecimento da crença de que esses casais são capazes de garantir a sobrevivência de seus bebês. |