Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Conceição, Emili Almeida da |
Orientador(a): |
Dullo, Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194431
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Resumo: |
A presente dissertação é fruto de estudo etnográfico a partir da frequentação em um terreiro de candomblé em Salvador - BA. O objetivo desta pesquisa é discutir os processos de aprendizado religioso do candomblé, acentuando a atuação de candomblecistas, não-candomblecistas e dos ginkisi. A metodologia adotada por combinou a observação da rotina do terreiro, a frequentação ao ambiente doméstico dos iniciados e a realização de algumas entrevistas. O trabalho de campo permitiu reflexões sobre o aprendizado dos adeptos, mas também de não-adeptos e das entidades através da observação das dinâmicas de cuidado que atravessam a relação entre entidades e adeptos. Começo ressaltando o modo próprio como se aprende dentro do candomblé, através de descrições de atividades no cotidiano do terreiro e de uma revisão de literatura sobre o tema. Também mobilizo a maneira como os adeptos aprendem um modelo de sensibilização afro-brasileira, a partir da chegada do santo em suas vidas, como um meio importante para compreendermos o tipo de aprendizado religioso sobre o qual falamos. Apresento uma reflexão de como a família de santo e a família de origem se conectam pelas participações dos atores nas práticas de cuidados que sustentam a relação entre filho humano e nkisi. A solicitação ética colocada pelo nkisi para o seu filho humano e para as outras pessoas que se relacionam com os dois é o ponto central para pensar em termos de relacionalidade entre famílias. Por fim, apresento a indissociabilidade da relação entre entidade e seu filho humano como elemento chave para pensar na educação das entidades. É neste ponto que exploro a noção de perigo como parte das motivações presentes nas práticas de cuidado. Assim, essa etnografia possibilita pensarmos os processos de aprendizado no candomblé extrapolando as relações entre os humanos da família de santo. |