A cor púrpura entre os becos das memórias de Celie e Maria-Nova

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Karina Fátima dos
Orientador(a): Silva, Liliam Ramos da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/272005
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo analisar as protagonistas Celie, do livro A cor púrpura (1982), de Alice Walker e a Maria-Nova, do livro Becos da memória (2006), de Conceição Evaristo, buscando aproximar a construção identitária negra dessas duas personagens e a relevância no campo literário. O método de análise utilizado é o da amefricanidade, termo cunhado por Lélia González (1988). O intuito é revelar as similaridades dessas duas personagens e de seus processos de elaboração considerando como base o continente americano que passou pelos processos de colonização e escravização. A teoria e a crítica literária passam pela historiografia que está presente na escrita deste trabalho sendo essa uma das ligações temáticas também entre as personagens. O feminismo negro brasileiro e estadunidense compõe a pesquisa, assim como também conceitos como Mulherismo (1983), de Walker e Escrevivência, de Evaristo. Há a exploração, considerando-se o distanciamento, do Black English e do Pretuguês enquanto linguagens políticas. Celie e Maria-Nova são examinadas a partir da possibilidade de produção de uma nova memória ao povo negro, à mulher negra. Vida e escrita não foram separadas, toda dicotomia é reducionista e, assim, Celie e a Maria- Nova também são uma só enquanto amefricanas.