Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Maria Clara Costa Menezes da |
Orientador(a): |
Araújo, Rosanne Bezerra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41549
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Resumo: |
A presente pesquisa investiga no romance epistolar A Cor Púrpura (1982) da autora afro americana Alice Walker, as diferentes vozes sociais (BAKHTIN, 2015) que constroem, ao longo da obra, a personagem principal e narradora, Celie. Para tal, percorremos um trajeto que abrange, principalmente, os discursos presentes nas diferentes teorias feministas desde o feminismo implicitamente branco até o feminismo negro e Mulherismo, estes últimos, sobretudo, consistindo em teorias que utilizam a interseccionalidade (CRENSHAW, 2002; COLLINS, 2016) como ferramenta analítica. Observamos apectos referentes a gênero, raça, classe e contexto histórico, assim como analisamos também as características do gênero discursivo (BAKHTIN, 2017), aspectos linguísticos e a simbologia das cores presente no título da obra (HELLER, 2013; GAGE, 2012). Nosso foco é expor como é traçado o percurso que irá consolidar a personagem como mulher negra na sociedade norte-americana pósescravista na qual vive e como se dá sua caminhada para o sentimento de reconhecimento e pertencimento a tal gênero e raça. Como base teórica para a reflexão acerca do feminismo, feminismo negro e Mulherismo contamos com o pensamento de Virginia Woolf (2013), Rebecca Solnit (2013), Virginie Despentes (2016), Audre Lorde (2017) Angela Davis (1998, 2016), bell hooks (2018) e a própria Alice Walker (1988) em seus textos ensaísticos. |