Emissões de metano e consumo de forragem por ovinos em sistema de integração lavoura-pecuária : efeito do método de pastoreio e da intensidade de pastejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Savian, Jean Victor
Orientador(a): Carvalho, Paulo Cesar de Faccio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/78181
Resumo: Objetivou-se avaliar como diferentes estratégias de manejo do pasto de azevém anual interferem na produção animal, no consumo de forragem e na emissão de metano por ovinos em sistema de integração lavoura-pecuária (SILP) (Capítulo II). Já no Capítulo III objetivou-se avaliar as técnicas dos nalcanos e do nitrogênio fecal na estimativa do consumo de forragem por ovinos em pastos de azevém anual. Os experimentos foram conduzidos nos anos de 2011 e 2012 na Estação Experimental da UFRGS. Foram utilizados ovinos em um SILP de soja e milho no verão, em rotação com azevém anual no inverno. Para ambos os Capítulos (II e III) foram estudados dois métodos de pastoreio (contínuo e rotativo) e duas intensidades de pastejo (moderada e baixa; 2,5 e 5 vezes o potencial de consumo de matéria seca, respectivamente) em um delineamento de blocos casualizados com 3 repetições. Para o Capítulo II, no primeiro experimento os animais experimentais eram cordeiros, enquanto no segundo foram ovelhas em lactação. Os resultados indicaram que o ganho médio diário (GMD) dos cordeiros foi maior (P<0,05) no método de pastoreio continuo que no método de pastoreio rotativo, independente da intensidade de pastejo. O ganho de peso vivo por área (GPV) apresentou a mesma resposta em ambos os experimentos, com maior GPV na intensidade de pastejo moderada (P<0,05). No experimento 1, o consumo de matéria seca (CMS) foi maior para o método de pastoreio continuo, enquanto no experimento 2 não houve diferenças entre métodos e intensidades. As emissões de CH4 diárias por animal não diferiram entre tratamentos em ambos os experimentos (P>0,05), porém, quando expressas em g CH4 kg GPV-1 as emissões foram em média 15,33% maiores (P<0.05) para o método de pastoreio rotativo, independente da intensidade de pastejo. Os resultados afirmam que as emissões de metano por animal não são afetadas pelos tratamentos impostos. Porém, do ponto de vista de sistema o método de pastoreio contínuo o mais eficiente, por apresentar menor emissão de metano por kg de ganho de peso vivo, independente da intensidade de pastejo. Para o Capítulo III, foram utilizados apenas cordeiros. Utilizou-se a metodologia dos n-alcanos e do nitrogênio fecal, por meio de coleta total de fezes com o auxílio de bolsas coletoras. Na avaliação entre os n-alcanos, verificou-se melhores resultados quando utilizando o par C31:C32. Para a metodologia do nitrogênio fecal, as equações propostas por Wang et al. (2009) e por Azevedo (2011) foram as melhores (P<0,05). A técnica do nitrogênio fecal mostrou-se mais acurado do que o uso dos n-alcanos, que superestimou os valores de consumo.