Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Daniel de |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/232254
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Resumo: |
O azevém anual é uma das forrageiras mais utilizadas em sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA) em regiões de clima subtropical por todo o mundo por apresentar rápido estabelecimento e fornecer forragem de excelente qualidade para os animais, mantendo o sincronismo dos processos produtivos. A ressemeadura natural é uma importante estratégia de manejo que, quando bem administrada, pode garantir o reestabelecimento do pasto ano após ano. Avaliou-se a capacidade de estabelecimento do azevém anual por ressemeadura natural ou via ressemeadura natural mais sobressemeadura mecânica (ressemeadura natural + 30 kg de semente ha-1) em um protocolo experimental de longa duração, iniciado em 2001, de integração soja-bovinos de corte. Diferentes intensidades de pastejo, representadas por alturas de manejo de 10 cm (intensidade alta), 20 cm (intensidade moderada), 30 cm (intensidade moderada-leve), 40 cm (intensidade leve) e uma área sem pastejo, foram utilizadas para representar parcelas principais e comparar dois métodos de estabelecimento do pasto, com e sem sobressemeadura, que constituíram as subparcelas. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com parcelas subdivididas, com 3 repetições de área. Durante o período de estabelecimento do pasto, foi determinada a altura média das plantas que, posteriormente foram quantificadas e pesadas para determinação da massa expressa em matéria seca. A liteira presente nas unidades amostrais, também foi avaliada. O número de plantas foi significativamente inferior em intensidades altas de pastejo e onde não houve sobressemeadura. Nas demais intensidades, essa variável não acusou diferença. A altura do dossel e a massa de plantas demonstraram inferioridade somente nas intensidades altas de pastejo. A massa da liteira não diferiu entre intensidades altas e moderadas, sendo superior apenas nas intensidades leves e áreas não pastejadas. A sobressemeadura restaurou a população do azevém nas intensidades altas de pastejo. Nas demais áreas de avaliação, não houve incremento no número de plantas e na capacidade de estabelecimento do pasto por acréscimo de sementes. Intensidades altas de pastejo inviabilizaram o estabelecimento satisfatório do azevém anual, evidenciando um processo de degradação na persistência do pasto manejado por ressemeadura natural. No entanto, intensidades moderadas e leves de pastejo não afetaram a persistência e o estabelecimento inicial dos pastos, após um ano de ressemeadura natural. A sobressemeadura anual é fundamental para recuperar a capacidade produtiva de pastos de azevém mantidos sob regime de intensidades altas de pastejo. |