Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, João Vitor Quadra Vieira dos |
Orientador(a): |
Rosito, Tiago Elias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188940
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Resumo: |
Introdução: A uretroplastia feminina é um procedimento pouco realizado, com altas taxas de cura para pacientes com estreitamento uretral. Atualmente contamos com poucas séries na literatura, a maioria com número restrito de casos, com seguimento não padronizado e diferentes técnicas operatórias empregadas. Sendo assim, o estudo das melhores opções de tratamento cirúrgico se faz necessário. Objetivo: Nosso estudo visa avaliar os desfechos das uretroplastias femininas realizadas, submetidas à mesma técnica operatória, uretroplastia com retalho ventral de mucosa vaginal. Teremos como objetivo principal avaliar o desfecho urofluxométrico, através da medida do Qmax e do RPM nos cenário pré e pós-operatórios, em pacientes com mais de 6 meses de seguimento. Materiais e Métodos: Realizado um estudo retrospectivo, com as pacientes submetidas a uretroplastia com retalho ventral de mucosa vaginal e preservação do meato uretral por estreitamento de uretra. Foram revisadas os prontuários das pacientes operadas entre janeiro de 2002 e novembro de 2017, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Análise estatística foi realizada no SPSS e o teste de Wilcoxon foi utilizado para análise dos desfechos principais. Resultados: Ao todo foram selecionadas 19 pacientes, com idade média de 56.4 anos e seguimento médio de 21.4 meses (8-70). O Qmax médio no pré-operatório foi de 5.3 ml/s, uma pdet.max de 70.63cmH2O e um RPM de 101.4 ml. O Qmax médio após o procedimento foi de 14.6 (5-21) ml/s (p<0.05) e o resíduo pós-miccional foi de 47.3 (0-200) ml (p<0.05), as duas medidas comparativamente ao pré-operatório apresentaram significância estatística. Apenas uma paciente não foi considerada como tendo sucesso terapêutico, totalizando uma taxa de sucesso de 94,73%. 5 Conclusão: Nossas pacientes apresentaram melhoras urofluxométricas com elevação do Qmax e redução do RPM, ambas com significância estatística, e com taxas consideradas normais em 93,7% dos casos. Apesar de não termos utilizado nenhum questionário padronizado para aferição dos sintomas do trato urinário, a melhora dos sintomas auto-reportados foi significativa com a maioria das pacientes apresentando melhor importante, e somado aos dados urofluxométricos foram suficientes para determinar o sucesso do método, comparável às maiores séries já publicadas. |