Estudo mineralógico de níveis com argilominerais magnesianos na Bacia de Santos, pré-sal brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Maurício Dias
Orientador(a): Gomes, Marcia Elisa Boscato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/263296
Resumo: O objeto de estudo deste trabalho são os argilominerais magnesianos presentes em rochas carbonáticas da fase pós-rifte do pré-sal na Bacia de Santos. Estas rochas foram desenvolvidas em um ambiente lacustre alcalino de idade aptiana. Este estudo apresenta os resultados de uma investigação sobre a formação de argilominerais associados a diferentes litotipos em um intervalo de 19m e a uma profundidade de mais de 5100m. As amostras foram caracterizadas a partir de análise petrográfica por microscopia óptica, difratometria de raios X (amostra total e fração argila), modelagem por newmod® e examinadas e analisadas por microscopia eletrônica de varredura. A abordagem a partir da identificação de litotipos e caracterização de microssítios permitiu avaliar a ocorrência dos diferentes argilominerais. A kerolita é o mineral mais abundante no intervalo amostrado e ocorre na forma de agregados lamelares nas condições de maior preservação da laminação original da rocha e em associação com esferulitos e shrubs. O interestratificado estevensita/kerolita ocorre na mesma associação e na forma de agregados mais finos não laminados associados com o processo de dolomitização e silicificação mais intensos. A saponita ocorre associada com minerais detríticos formando níveis argilosos que se intercalam com carbonatos microcristalinos. Fluidos com alta razão Mg/Si e pH menor que 9 favorecem a precipitação da kerolita. O aumento do pH durante a diagênese pode ser responsável pela formação de interestratificado estevensita/kerolita.