Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edla Silva da |
Orientador(a): |
Chaves, Marcia Lorena Fagundes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/179000
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Resumo: |
Objetivo: Verificar o efeito da terapia trombolítica (rt-PA) na cognição de pacientes pós acidente vascular cerebral isquêmico, sem comprometimento cognitivo prévio, em 18 meses de seguimento. Métodos: Um estudo quase experimento acompanhou 39 pacientes tratados com rt-PA and 63 tratados convencionalmente após acidente vascular cerebral isquêmico durante 18 meses de segmento. A primeira avaliação ocorreu entre 30 e 90 dias depois do ictus, assim que, os pacientes tivessem recebido alta hospitalar e pudessem participar da consulta ambulatorial. A segunda, terceira e quarta avaliações foram realizadas 6, 12 e 18 meses após a primeira. O declínio cognitivo foi avaliado pelo CDR (escore global). O Mini Exame do Estado Mental, fluência verbal fonêmica e semântica, teste do relógio, Boston naming teste e Span de dígitos também foram utilizados. A capacidade funcional foi avaliada pela escala de atividade de vida diária de Katz e escala de Barthel modificada e a função motora, pelas escalas de Fulg Meyer, e Rankin modificado. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Inventário de Depressão de Beck. Resultados: A frequência de declínio cognitivo em 30-90 dias foi de 45% nos pacientes tratados por rt-PA e 33,3% entre os pacientes do grupo controle não apresentando diferença significativa entre os grupos (Pearson 2 1,387; p = 0,295). Em 6 meses, a taxa de declínio foi de 43,2% entre os pacientes tratados por rt-PA e 33,9% nos tratados convencionalmente (Pearson 2 0,824; p = 0,389). Em 30-90 dias, a condição motora aumentou o risco de declínio cognitivo em 1,43, mas não aos 6 meses. Adicionalmente, não foram observadas diferenças significativas nos testes cognitivos e funcionais entre os pacientes que apresentavam declínio cognitivo, mesmo mantendo o controle pela gravidade do AVC. Em 18 meses, um total de 64,3% de pacientes tratados e 58,3% do grupo controle desenvolveram declínio cognitivo, mas a curva de progressão não foi diferente entre os grupos. Gravidade do acidente vascular cerebral aumenta o risco de declínio em 1,07 (95% CI 1.02-1.13), a condição motora em 1,31 (95% CI 1.03-1.66) e idade em 1,03 (95% CI 1.01-1.06) independente do grupo de tratamento. Conclusões: O tratamento por rt-PA não teve efeito sobre a cognição após o AVC a curto e longo prazo. As taxas de declínio cognitivo foram similares entre os pacientes tratados pelo trombolítico rt-PA e os tratados convencionalmente, durante o período de 18 meses de segmento. Maior comprometimento motor foi associado com aumento do declínio cognitivo em 30-90 dias independente do tratamento. Em 18 meses, gravidade do acidente vascular cerebral, pior comprometimento motor e idade foram associados com maior risco de declínio cognitivo independente do grupo de tratamento. |