Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nomoto, Débora Midori |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-21012022-162847/
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Resumo: |
Objetivo: Esse estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de mucosite (Mi) e peri-implantite (Pi) em pacientes com sintomas relacionados à Pi e Mi, tratados com próteses implanto-suportadas e verificar sua associação com fatores locais, sistêmicos e ambientais. Método: Quarenta e três pacientes com 150 implantes reabilitados com próteses implanto-suportadas, por ao menos 5 anos, com sintomas relacionados a doença peri-implantar foram recrutados para exames clínicos e radiográficos. Características das próteses implanto-suportadas, hábito de fumar, aspectos da saúde geral, periodontal e peri-implantar foram coletados para verificar a prevalência da doença peri-implantar e sua associação com fatores locais, sistêmicos e ambientais. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 58.81 (33-74), entre esses 20 eram mulheres e 23 homens. Peri-implantite e mucosite foram diagnosticados em 31 (72%) e 12 (28%) pacientes, respectivamente. A prevalência de peri-implantite e mucosite baseada no implante foi 90 (58,44%) e 60 (38,96%), respectivamente. Diabetes foi associada a periimplantite a uma taxa de OR = 10,01 (p=0,002). Próteses fixas de arco total (PFAT) e parciais fixas (PPF) foram associadas a Pi a uma razão de OR = 10,01 e 9,36 (p=0,002), respectivamente. Conexões hexágono interno (HI) e externo (HE) foram associadas a Pi a uma taxa de OR = 8,80 (p=0,003) e 9,35 (p=0,002), respectivamente. Profundidade de sulco peri-implantar (PS) 6 mm foi associada a presença de defeito vertical a uma razão de OR = 1,09 (p=0,003). Presença de mais de um implante por paciente e diabetes foi associada a uma taxa de OR = 7,72 (p=0,005). Conclusão: Pacientes com sintomas relacionados a Pi e Mi apresentaram uma alta prevalência de doença peri-implantar. Diabetes, PFAT, PPF, conexões HI e HE foram associadas a uma maior chance de apresentar Pi. PS 6 mm foi associado a presença de defeito ósseo vertical. Pacientes diabéticos com mais de um implante apresentaram maior chance de Pi. |