Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ingrid Vieira |
Orientador(a): |
Pivel, Maria Alejandra Gómez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258783
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Resumo: |
A análise de tamanho de foraminíferos planctônicos pode ser considerada uma ferramenta útil na reconstrução das variações ambientais que ocorreram ao longo do tempo, devido à alta sensibilidade deste grupo. Registros do Quaternário tardio da Bacia de Pelotas, Oceano Atlântico Sul ocidental, mostram intensas mudanças oceanográficas, especialmente de temperatura e produtividade. Estudos anteriores mostram que o tamanho dos foraminíferos planctônicos responde principalmente às variações de temperatura. Tendo em vista a dinâmica oceanográfica da região nos últimos 43 mil anos, esse estudo teve como objetivo identificar mudanças no tamanho das testas de foraminíferos planctônicos, através da mensuração da área de seis táxons mais abundantes de um testemunho recuperado do talude da Bacia de Pelotas. Para isso, a Análise de Componentes Principais (PCA) foi utilizada como uma síntese das mudanças registradas pelas populações e o Componente Principal (PC1) da PCA para as correlações entre os tamanhos e as variáveis ambientais relacionadas a temperatura, produtividade (G. glutinata (%), δ13C em Uvigerina), dissolução (CaCO3, PF/g) e fatores bióticos (abundância relativa, diversidade de Shannon (H) e riqueza de espécies). Diferentemente de trabalhos passados, os tamanhos dos foraminíferos da Bacia de Pelotas não mostraram correlação significativa com a temperatura, mas sim com os proxies de dissolução e produtividade. Os intervalos de maior produtividade na região podem ter aumentado a liberação de CO2 no fundo e com isso, afetado a preservação das testas carbonáticas. Explorando essas correlações para conhecer melhor a relação do tamanho com outros parâmetros ambientais, neste estudo, os tamanhos parecem ter sido afetados pela dissolução. Desta forma, os tamanhos não representariam as condições de superfície, mas sim as de fundo (post-mortem), indicando que cuidados devem ser tomados ao realizar interpretações com base nos tamanhos. |