The tragedy of Isabel Archer in The portrait of a lady

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Garcia, Rosalia Angelita Neumann
Orientador(a): Schmidt, Rita Terezinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/109240
Resumo: A importância da tragédia clássica, assim como da arte grega em geral, tem sido analisada não só individualmente mas, também, em relação a muitas obras que foram produzidas na história da literatura. William Shakespeare, por exemplo, escreveu várias peças que contém elementos de tragédia, ou possuem uma visão trágica da vida Hamlet, uma das obras mais conhecidas do autor, pode ser lembrada como sendo uma tragédia moderna. A própria ideia de tragédia moderna é importante neste trabalho, já que através de alguns conceitos, pode-se explicar a transposição de elementos de tragédia clássica a s obras de diferentes períodos históricos, com as necessárias e naturais transformações que a tragédia sofreu devida a s diferenças de tempo, espaço, cultura, etc. De qualquer modo, o efeito duradouro desta antiga forma de arte pode dar origem a inúmeros estudos. Será analisada nesta dissertação a visão trágica do romance The Portrait of a Lady, de Henry James, publicado em 1881, atrav6s das ações da personagem principal e nas mudanças que ocorrem no rumo dos acontecimentos dentro do romance. Isabel Archer, a heroína do romance em estudo, enfrenta ambiguidade e contradições internas ao julgar e escolher a ação que ira tomar, ação esta que ira modificar o rumo de sua vida. Apesar de haver, também, na tragédia clássica, um herói, ou heroína, enfrentando a difícil questão de decidir qual ação deve tomar, esta decisão não só depende muitas vezes de fatores externos ( questões familiares, de estado, ou influencia divina), mas pode influir nestas próprias questões.