Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gualda, Linda Catarina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103649
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Resumo: |
A tese objetiva discutir as representações do feminino a partir das relações entre literatura e cinema em níveis práticos e teóricos das obras literárias de Henry James Washington Square, Daisy Miller e The Europeans e dos filmes homônimos de Agnieszka Holland, Peter Bogdanovich e James Ivory, respectivamente, tendo como ponto de partida as protagonistas Catherine Sloper, Daisy Miller e Eugenia Munster. Acreditamos que tais representações equivalem, no contexto das obras, a uma apropriação do olhar masculino – the male gaze – sobre o corpo feminino. Os signos do cinema hollywoodiano estão carregados de uma ideologia patriarcal que sustenta as estruturas sociais e constrói a mulher de uma maneira específica, refletindo as necessidades e o inconsciente patriarcal. A partir de uma leitura intersemiótica, que rejeita a noção de fidelidade e vê a obra alvo como uma tradução do texto de partida, propomos uma reflexão a respeito da identidade de gênero criada e veiculada sob uma ótica masculina. Para isso, além da teoria de tradução, nos apoiamos, como suporte teórico, na teoria feminista do cinema contemporâneo, que se preocupa em desmascarar as imagens, o signo da mulher, para ver como funcionam os significados adjacentes ao código fílmico |