Estudo comparativo do crescimento inicial de plantas obtidas de pinhões de duas procedências e três variedades de pinheiro brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Coutinho, André Luis da Cunha
Orientador(a): Dillenburg, Lucia Rebello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10909
Resumo: Araucaria angustifolia é uma árvore longeva, de grande porte, sendo o elemento com dominância fisionômica das Florestas Ombrófilas Mistas do sul do Brasil. No outono e inverno, os pinhões são os principais recursos alimentares para a masto e ornitofauna locais. Com relação aos aspectos genéticos, trabalhos recentes mostraram que a espécie tem maior variabilidade intra do que interpopulacional; porém, aquela está sendo reduzida através do ininterrupto processo de fragmentação e destruição da paisagem. Infelizmente, o arcabouço legal para a proteção à espécie não está garantindo a sua conservação, e vimos, nos últimos 15 anos, a mesma ser incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção, inicialmente como vulnerável e, mais recentemente, como criticamente em perigo. O objetivo desse trabalho foi avaliar e comparar o padrão de crescimento inicial, em massa e comprimento, de plantas obtidas de pinhões coletados de diferentes locais de ocorrência natural, para a variedade típica da espécie (São Francisco de Paula e Passo Fundo, RS), e de três variedades em co-ocorrência da mesma – angustifolia (típica), caiova e indehiscens. Um experimento em vasos e em casa de vegetação foi conduzido entre agosto de 2005 e abril de 2006, em Porto Alegre, RS. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 24 vasos em cada bloco, que representavam seis matrizes de cada um dos quatro grupos de plantas, totalizando 240 unidades experimentais. Os resultados indicaram uma significativa superioridade do crescimento da variedade angustifolia de São Francisco de Paula em relação às duas outras variedades, caiova e indehiscens, e à outra procedência – angustifolia de Passo Fundo. Sugere-se que e o maior crescimento inicialdaquele grupo possa ajudar a explicar a sua visível maior proporção nos fragmentos florestais, visto que um crescimento mais rápido pode potencialmente aumentar o recrutamento e sobrevivência de suas plântulas.