Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Korndorfer, Carla Ledi |
Orientador(a): |
Dillenburg, Lucia Rebello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12168
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Resumo: |
A Araucaria angustifolia é uma espécie arbórea de grande importância econômica e ecológica. Uma grande profundidade do solo tem sido apontada como um fator chave para que a espécie atinja seu característico grande porte, mas trabalhos experimentais enfocando os efeitos das propriedades físicas do solo sobre o crescimento da espécie são quase inexistentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar as respostas de crescimento de plantas jovens de A. angustifolia, quando suas raízes são expostas a um mesmo volume de solo, mas a diferentes profundidades de enraizamento. Pinhões foram plantados vasos de diferentes alturas e diâmetros, a fim de se manter o volume de solo constante (3 l). As plantas foram submetidas a quatro profundidades de substrato: 65 (T1), 35 (T2), 20 (T3) e 10 (T4) cm.Havia oito unidades experimentais (plantas) por tratamento, que foram arranjadas em um delineamento de blocos completamente casualizado, cada bloco contendo duas unidades por tratamento. Ao contrário do esperado, após dez meses de cultivo em casa de vegetação, as plantas T3 e T4 tinham acumulado mais massa do que os outros dois grupos, como resultado de ramos mais longos e caules mais grossos, mas a altura média das plantas não diferiu entre os tratamentos. A relação inversa entre profundidade de enraizamento e massa vegetal foi atribuída a uma exploração mais eficiente do solo e a uma maior aeração do sistema radicular mais altamente ramificado e superficial das plantas T3 e T4. Considerando o maior acúmulo de massa por estas plantas, concluiu-se que a restrição da profundidade levou a um maior investimento no crescimento lateral (diâmetro e ramificação) do que vertical, tanto de raízes quanto da parte aérea. Isto foi interpretado com uma resposta plástica compensatória da espécie, para aumento da ancoragem radicular e sustentação da planta. |