Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Stecanela, Nilda |
Orientador(a): |
Craidy, Carmem Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13092
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Resumo: |
O objeto de estudo deste trabalho transita pela dimensão não-escolar da educação, tomada como objeto de análise a partir do cotidiano de jovens de uma periferia urbana do interior do Brasil, entrelaçando elementos das culturas juvenis com a categoria nativa escola da vida. A pesquisa se propõe a estreitar os elos entre a sociologia da educação e a sociologia da juventude, buscando interfaces interdisciplinares como forma de compreender os processos informais da socialização juvenil. A questão central de investigação situa-se em saber “como os jovens da periferia urbana vivem, percebem e concebem sua condição juvenil na ocupação de seus tempos livres e como e quais conhecimentos eles constroem em suas redes de sociabilidade”. Os caminhos investigativos transitam pelos pressupostos da pesquisa qualitativa, tomam a sociologia da vida cotidiana como perspectiva metodológica e agregamlhe registros etnográficos. Nos enunciados dos jovens sobre o cotidiano, encontra-se a matéria prima deste trabalho, contribuindo para a tessitura de um diálogo em três dimensões, de modo a articular os seus conteúdos de vida; os referenciais teóricos; e os objetivos, problema de pesquisa e olhar da pesquisadora. Os suportes teóricos do texto ancoram-se em autores contemporâneos, tendo José Machado Pais e Alberto Melucci como os grandes inspiradores, tanto na perspectiva metodológica quanto ao que se refere ao tema da juventude. As principais contribuições desse estudo situam-se na compreensão de que a partir dos trânsitos com a pressão do cotidiano, com o paradoxo da escolha e com a escola da vida, os jovens da periferia são desafiados a construírem suas biografias reinventando-se cotidianamente, em percursos caracterizados pela inclusão precária, num intenso processo de aprendizagem que decorre da experiência. Em meio ao desmoronamento dos muros das instituições clássicas de socialização, os jovens da periferia desafiam e reinventam modos de ser jovem através de processos de socialização informais, fato que possibilita olhar para os processos educativos não-escolares a partir de um viés sociológico. |