Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dantas Filho, Fábio Fernandes |
Orientador(a): |
Silva, Denise Rossato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/240385
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Resumo: |
Introdução: As vacinas são a estratégia mais eficaz para controlar a propagação do COVID-19. Os dados sobre COVID-19 entre os profissionais de saúde pré e pós-vacinação são limitados. Este estudo tem como objetivo avaliar as características clínicas e os resultados dos profissionais de saúde com COVID-19 pré e pós-vacinação. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo. Todos os profissionais de saúde com suspeita de COVID-19 foram incluídos no estudo. Foram coletados dados demográficos, ocupação, sintomas, trabalho na área de COVID-19 e estado de vacinação. Resultados: Houve 22.267 consultas de PS por suspeita de COVID-19; 7.879 (35,4%) deram positivo e 14.388 (64,6%) deram negativo. Febre, tosse, fadiga e dispneia foram preditores positivos de COVID-19; dor de garganta, dor de cabeça, coriza, trabalho em área de COVID-19 e vacinação contra COVID-19 foram preditores negativos de COVID-19. Do total de atendimentos, 9.164 (41,2%) foram de profissionais de saúde vacinados e 13.103 (58,8%) de profissionais de saúde não vacinados. Entre os profissionais de saúde com COVID-19, 84 (1,1%) necessitaram de internação, 11 (0,1%) em unidade de terapia intensiva (UTI), com três (0,04%) óbitos. Apenas seis internações ocorreram em profissionais de saúde vacinados, sendo de curta duração, sem necessidade de internação em UTI e sem óbitos. Conclusões: A prevalência de infecção por SARS-CoV-2 foi alta entre os profissionais de saúde, e os profissionais de saúde vacinados tiveram menos hospitalizações, necessidade de UTI e óbitos. Portanto, as vacinas podem atenuar a gravidade da COVID-19 e os esforços devem ser concentrados para garantir a vacinação adequada para os profissionais de saúde. |