Ensino de história no bairro Rubem Berta : quando as pessoas são o patrimônio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Becker, Helena Regina
Orientador(a): Gil, Carmem Zeli de Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/284275
Resumo: Esta dissertação discute as possibilidades do ensino de História além dos muros da escola, explorando estratégias para promover encontros dos estudantes com o bairro e a disciplina de História. O estudo aborda o conceito de patrimônio a partir de uma perspectiva centrada nas pessoas, com ênfase em saídas de campo para encontrar pessoas que, devido a seus saberes e fazeres, são considerados patrimônios do bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. A pesquisa se estrutura em torno das questões: "As pessoas podem ser consideradas patrimônio do bairro?" e "Como criar narrativas do bairro a partir dos saberes e fazeres dos seus moradores?". Os objetivos principais são: produzir narrativas sobre o bairro Rubem Berta; sensibilizar os estudantes para a valorização das pessoas que formam o bairro e sua relação com o local; discutir o conceito de patrimônio vinculado às pessoas; e elaborar, junto aos alunos, um caderno de saberes do bairro, com base nas histórias e memórias de seus moradores. Para atender esses objetivos foi constituído um grupo de pesquisa que desenvolveu um “Caderno de Orientação para Entrevistas Escolares” e a partir das entrevistas realizadas, produziu o "Caderno de Saberes e Fazeres do Bairro Rubem Berta". O estudo revelou a importância de valorizar os conhecimentos dos estudantes sobre seu entorno, tornando-os protagonistas de suas próprias histórias. Além disso, destacou a relevância de reconhecer as pessoas de bairros muitas vezes marginalizados, evidenciando que seus saberes e fazeres constituem verdadeiros patrimônios culturais.