Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carvalho Junior, Erico Tavares de |
Orientador(a): |
Oro, Ari Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194430
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é a definição de um conceito êmico de tradição, para grupos de capoeira angola, que escape das definições usualmente evocadas na produção bibliográfica de cunho acadêmico, que transitam entre os paradigmas da continuidade, da pureza e da invenção. Parto da análise de dois grupos, localizados na Região Metropolitana de Porto Alegre, cujo pertencimento a um dos segmentos legitimados da capoeira angola é atravessado por pertencimentos anteriores e marcadores sociais como raça, gênero e classe, produzidos a partir de relações específicas de poder. Estas múltiplas interações, as quais serão consideradas enquanto composições (Deleuze, 2002) que produzem contextos singulares aos quais os capoeiristas denominam capoeiragem, constituindo o locus desta análise. A partir de um trabalho etnográfico da capoeiragem no qual estão inseridos estes grupos, proponho, por um lado, que a adoção de determinados parâmetros de definição do que é tradicional está diretamente vinculado as experiências de vida destes capoeiristas, através da constituição de narrativas ou histórias significativas (Price, 1983). E por outro, que este efeito tradicional pode ser experimentado através das composições de elementos heterogêneos, mas igualmente significativos, enquanto mobilizadores afetivos (Faveet-Saada, 1990). |