Os reis da brincadeira e os reis da confusão: analisando os desdobramentos da capoeira no Rio de Janeiro da Primeira República
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13546 |
Resumo: | Objetivamos neste trabalho entender a perseguição e a criminalização da capoeiragem na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República desde 1889, quando se dá sua proclamação, até o ano de 1909, quando percebemos uma embrionária mudança na concepção referente à capoeira, já que a mesma começa a ser concebida enquanto esporte. Através da análise de obras literárias, notícias de jornais, ilustrações, charges, decretos e discursos de importantes personalidades procuramos abarcar como a capoeira inseria-se no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro no período estudado, bem como visualizar alguns dos personagens que a praticavam e suas condições de vida. A capoeiragem era considerada uma herança deixada pelo Império contra a qual os republicanos deveriam lutar e, por isso, em diversos momentos de nosso trabalho, retomamos também às características da prática no período imperial, bem como a relação das elites monárquicas e políticas de fins do século XIX com a capoeiragem. Concepções referentes à utilização do território objetivo e subjetivo, à reorganização da cidade em um momento de profundas mudanças transição da Monarquia para a República, fim da escravização negra, ascensão do capitalismo no Brasil, chegada de imigrantes europeus são essenciais em nosso estudo, além de políticas públicas que visavam a disciplinarização dos corpos, e o controle social, culminando em resistências como a Revolta da Vacina. Teorias referentes aos micropoderes e relações de poder, assim como os aspectos raciais, identidades, representações e discursos se fizeram imprescindíveis para o desenvolvimento de nosso estudo. |