Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Isabel Cristina |
Orientador(a): |
Leistner-Segal, Sandra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/32891
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Resumo: |
A suscetibilidade ao câncer se apresenta com diferentes freqüências em diferentes populações. Dentre muitas das estudadas está a população judaica Ashkenazi, que vêm sendo alvo de muitos trabalhos por apresentarem doenças genéticas em proporção maior do que seria esperado para outra população qualquer. Tal incidência provavelmente advém do fato de terem sofrido dois grandes bottlenecks ao longo de sua história, gerando um efeito fundador que seria responsável pela alta incidência de doenças genéticas. O gene TP53 tem papel importante em um grande número de processos celulares e o polimorfismo Arg72Pro (R72P) deste gene leva a diferenças funcionais em atividades biológicas e bioquímicas, o que parece estar intimamente ligado ao câncer de mama. Da mesma forma, acredita-se que a variação genética de genes para metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), enzima essencial no metabolismo um-carbono, pode alterar os níveis de metilação do DNA e influenciar a carcinogênese. Buscou-se então verificar qual a prevalência do polimorfismo R72P e dos polimorfismos de MTHFR (A1298C e C677T) em mulheres judias Ashkenazi de Porto Alegre. Para isto, foi utilizado material biológico proveniente de 255 mulheres Ashkenazi residentes na cidade de Porto Alegre e 255 amostras de um grupo controle de doadores saudáveis do hospital de clínicas de Porto Alegre, para amplificação das regiões de interesse através da técnica de PCR seguida por digestão com enzimas de restrição específicas. O polimorfismo R72P mostrou uma freqüência genotípica de ~61% Arg/Arg, ~37% Arg/Pro e ~2% Pro/Pro nas mulheres judaicas Ashkenazi; em comparação com a amostra controle que mostrou uma freqüência genotípica de ~43% Arg/Arg, ~44% Arg/Pro e 13% Pro/Pro. Com relação aos polimorfismos de MTHFR, obteve-se os seguintes resultados para judias e controles, respectivamente: 677CC (31 e 42%), 677CT (47 e 48%), 677TT (22 e 10%), 1298AA (49,4 e 60%), 1298AC (43,1 e 35%) e 1298CC (7,5 e 5%). Os resultados estatísticos mostraram-se significativos para as freqüências alélicas e genotípicas (P<0,001 para R72P; P=0,000 para C677T e P=0,041 para A1298C). Ampliar e diversificar as amostras se faz necessário para avaliar consistentemente como a influência das diferenças étnicas e raciais podem afetar os resultados dos estudos, além de aspectos como alimentação, fumo, hábito de beber, casamentos consangüíneos, entre outros, devem ser considerados nas análises de dados, buscando uma melhor resposta em relação às hipóteses levantadas e assim eliminando da análise possíveis fatores de confusão. |