Estratégias de estudo de músicos com Distonia focal : análise de três entrevistas e auto relato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Romero, Hugo Armando Peña
Orientador(a): Winter, Leonardo Loureiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/151418
Resumo: Distonia focal é uma desordem neurológica do movimento que pode ser altamente incapacitante afetando de maneira importante a vida, carreira professional e práticas interpretativas dos músicos. Segundo pesquisas a distonia focal pode manifestar-se em até 1% dos músicos. O objetivo principal da presente pesquisa foi investigar as estratégias de estudo utilizadas por três músicos profissionais com distonia focal (dois flautistas e um violinista). Adicionalmente se realizou um auto relato, no qual o autor (que também sofre da doença) descreve e analisa seu processo, focalizando-se nos mesmos aspectos investigados nas entrevistas. Os resultados obtidos foram confrontados com a literatura sobre o tema, a experiência pessoal do autor e com as respostas proporcionadas por um músico, neurologista e especialista em distonia focal (por meio de uma outra entrevista). A coleta de dados dos participantes foi realizada através de entrevistas semiestruturadas. Os resultados obtidos apontam que o uso das estratégias de estudo é variado e individualizado conforme: as características particulares de cada caso, gravidade da doença, instrumento interpretado, o processo pessoal com a doença, as expectativas pessoais, etc. Porém, a pesquisa destaca a importância da terapia física para desenvolver novas habilidades motoras interpretativas e também a utilização de terapia psicológica para reduzir os níveis de ansiedade no estabelecimento de uma nova relação com o instrumento. Dentre as estratégias musicais encontradas para lidar com a doença estão: adequações no repertorio de estudo, práticas musicais paralelas e modificações no instrumento.