Uso do altrenogest associado a protocolos de indução ao parto para prolongar a duração da gestação em suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gaggini, Thais Schwarz
Orientador(a): Bortolozzo, Fernando Pandolfo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/71575
Resumo: O presente estudo avaliou o efeito do tratamento com altrenogest no desencadeamento do parto, no peso ao nascer (PN) e na sobrevivência dos leitões até o terceiro dia de vida. Três grupos controle foram formados: (i) fêmeas que pariram espontaneamente até o dia 114 de gestação (CONT<114); (ii) fêmeas que pariram espontaneamente no dia 114 ou mais (CONT≥114); (iii) fêmeas que foram induzidas ao parto utilizando clorprostenol e pariram partir do dia 114 de gestação (CONTCLOPR). Outro grupo de fêmeas foi tratado com altrenogest (Regumate®) por três dias (dia 111, 112 e 113 de gestação) e, dentro deste grupo, um subgrupo pariu espontaneamente (ALT) e o outro subgrupo recebeu altrenogest e foi induzido com cloprostenol no dia 114 (ALTCLOPR). Não houve diferença (p > 0,05) na duração do parto, PN, coeficiente de variação (CV) de PN, natimortos, mumificados, porcentagem de leitões leves e sobrevivência até o terceiro dia de vida entre fêmeas com ou sem tratamento com cloprostenol, em ambos os grupos controle (CONT≥114 vs CONTCLOPR) e nas fêmeas tratadas com altrenogest (ALT vs ALTCLOPR). Comparações foram realizadas levando em consideração apenas três grupos: fêmeas com parto precoce (CONT<114 – que pariram antes dos 114 de gestação, N=56), fêmeas que pariram no dia 114 ou mais de gestação (CONT≥114 – com ou sem tratamento com cloprostenol, N=103) e fêmeas tratadas com altrenogest (ALT, com ou sem tratamento com cloprostenol, N=105). Não houve diferença (p > 0,05) entre os grupos quanto à duração do parto, CV do PN e porcentagem de fetos natimortos e mumificados. Fêmeas do grupo CONT<114 tiveram um maior número de nascidos totais e menor PN do que fêmeas dos outros dois grupos (p < 0,05). Fêmeas do grupo CONT<114 tiveram maior porcentagem de leitões leves e menor taxa de sobrevivência dos leitões (p < 0,05) do que fêmeas do grupo ALT. Como conclusão, o tratamento com altrenogest provou ser um método eficiente para evitar partos precoces em fêmeas da ordem de parto entre 3 a 5, resultando ainda em leitões mais pesados ao nascimento. O tratamento com altrenogest associado a indução ao parto mostrou-se possível de ser realizado, não acarretando em efeito negativo no desempenho da fêmea e dos leitões.