Protocolos hormonais para transferência de embriões equinos em tempo fixo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Ivan Verdussen de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150927
Resumo: Nos programas de transferência de embriões um dos principais entraves são a disponibilidade de receptoras aptas por doadora de embrião. Sendo assim, estudos estão sendo desenvolvidos utilizando de diferentes protocolos hormonais para utilização nas receptoras em programas de TE . O objetivo do presente trabalho foi sincronizar éguas receptoras de embriões, independentes da fase do ciclo estral e da atividade ovariana, com o ciclo da doadora, maximizando a utilização das receptoras no programa de transferência de embriões (TE). Foram utilizadas 160 éguas, que foram separadas em grupos de 20 animais conforme a fase do ciclo estral: 1) éguas acíclicas em anestro e transição, 2) cíclicas em estro com folículos < 35 mm, 3) em estro com folículos ≥ 35 mm, 4) em diestro com CL < 5 dias e 5) em diestro com CL ≥ 5 dias. Inicialmente, todos os animais receberam uma aplicação de 10mg de dinoprost trometamina e 1 aplicação de 17β estradiol por 4 dias consecutivos seguido por uma aplicação de 300 mg de altrenogest. Posteriormente, o protocolo foi modificado e realizado em mais um grupo 6) com uma dose de 10mg de dinoprosttrometamina no segundo dia do tratamento. Os embriões foram transferidos de três a oito dias após a aplicação do altrenogest. O diagnóstico de gestação foi efetuado 5 a 7 dias após a TE. Com apenas uma aplicação de prostaglandina no primeiro dia de tratamento todos os animais apresentaram edema uterino acentuado e taxas de prenhez superior a 70%, entretanto as receptoras que ao início do tratamento apresentavam a presença de CL < 5 dias mostraram um edema uterino significativamente menor que os demais grupos e índices de gestação de 40%, inferiores aos observados nos demais grupos. Entretanto, quando este grupo foi submetido a duas aplicações de prostaglandina nos dois primeiros dias do tratamento as taxas de gestação aumentaram para 70%. Baseado nos dados obtidos pode-se concluir que boas taxas de prenhez de receptoras de embrião estão relacionadas a uma eficiente sensibilização uterina ao estrógeno que contribui para a posterior ação progesteronica fundamental para obtenção da sincronização do ambiente uterino.