Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dallanora, Djane |
Orientador(a): |
Bortolozzo, Fernando Pandolfo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/99094
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Resumo: |
O objetivo central dos dois estudos que compõem essa tese foi estudar a manipulação de aminoácidos em linhagens hiperprolíficas, nas quais o desafio do crescimento e produção de leite é ainda maior. No primeiro trabalho, foram utilizadas leitoas Landrace x Large White gestantes distribuídas em quatro tratamentos: Argiblend – oferta de 1% de arginina do D25-D80 e de 20g de blend do D81-D112 de gestação; Arginina – oferta de 1% de arginina do D25 ao D80; Blend – oferta de 20g de blend do D81 ao D112, e Controle - dieta controle durante toda a gestação. Não houve efeito (P>0,05) dos tratamentos sobre o peso e ganho de peso das matrizes, bem como para número de nascidos totais, nascidos vivos, natimortos, mumificados, peso ao nascer, coeficiente de variação do peso ao nascer, percentual de leitões ≤850g e ≤1000g, peso de placenta, eficiência placentária e expressão do fator de crescimento do endotélio vascular. Houve efeito da interação do tratamento e classe de prolificidade (P<0,05) sobre os percentuais de leitões leves. Na classe de baixa prolificidade (até 14 leitões nascidos), menores percentuais de leitões com peso ≤850g foram observados nos tratamentos Arginina e Blend em comparação ao Controle (P<0,05). Ainda dentro das fêmeas de baixa prolificidade, o tratamento Blend teve maior peso de leitegada e peso médio de nascidos, além de menor percentual de leitões com peso ≤1000g do que as fêmeas Controle (P<0,05). O uso de suplementação de arginina 1% do D25-D112, blend de aminoácidos do D81-D112 ou a combinação de ambos, não afeta o peso médio ao nascer e nem o coeficiente de variação do peso, em leitegadas de matrizes hiperprolíficas. Porém, arginina e blend diminuem o percentual de leitões leves e blend aumenta o peso médio ao nascer nas leitegadas com até 14 leitões. O objetivo do segundo estudo foi investigar o efeito da suplementação de arginina na dieta de lactação sobre a composição do leite, desempenho e sobrevivência de leitões lactentes. Sessenta e quatro matrizes lactantes de linhagem Landrace x Large White de ciclo 1 a 7 foram distribuídas em dois tratamentos: 1) suplementação diária com 1% de Arginina via top dressing durante toda a lactação e 2) Controle. Não houve efeito do tratamento sobre o peso médio individual, peso da leitegada e ganho de peso diário dos leitões, tanto no D10 como no D20 da lactação (P>0,05). A interação entre o dia da pesagem e o tratamento não afetou nenhuma dessas variáveis (P>0,05). No geral, as taxas de sobrevivência dos leitões foram 90,3% e 88,3% no D10 e D21, respectivamente, sem diferença entre os tratamentos (P>0,05). Não houve efeito do dia da lactação (D10 ou D20), do tratamento ou da interação entre eles, sobre a proteína bruta e conteúdo de aminoácidos do leite (P>0,05). A suplementação de 1% de arginina utilizando top dressing na dieta de lactação de fêmeas suínas, de ciclo 1 a 7, não influencia o desempenho e sobrevivência dos leitões na maternidade e não altera a relação lisina:arginina bem como o teor de proteina e de aminoácidos no leite. |