Diagnóstico sócio-ambiental do Balneário Cassino e áreas adjacentes - Rio Grande-RS : subsídio ao gerenciamento costeiro integrado local

• Ano de defesa: 2003
• Autor(a) principal: Sarilho, Karina Aparecida
• Orientador(a): Tomazelli, Luiz Jose
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Geologia marinha; Geologia ambiental; Gerenciamento costeiro; Rio Grande (RS); Cassino, Praia do (RS)
• Palavras-chave em Inglês: Cassino bathing resort; Social-environmental diagnosis; Natural areas zonation; Integrated coastal zone management
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/23808

As preocupações com a integridade e o equilíbrio ambiental das regiões costeiras decorrem do fato de serem as mais ameaçadas do planeta, justamente por representarem para as sociedades humanas um elo de ligação e de intensa troca de mercadorias entre si, com a exploração desordenada e muitas vezes predatória de seus recursos naturais, tornado-se, já na era industrial o principal local de lazer, turismo ou moradia de grandes massas de populações urbanos. A vocação de uso de determinada paisagem esta relacionada às funções que a mesma desempenha. O que ocorre é que o padrão de desenvolvimento adotado e a atual configuração sócio-econômica determinam usos que nem sempre coincidem com a sua melhor utilização. A fim de subsidiar futuros planos de uso e ocupação racional do solo das áreas naturais adjacentes ao Balneário Cassino (Rio Grande, RS), de acordo com os preceitos do Gerenciamento Costeiro Integrado, desenvolveu-se um Dianóstico Sócio-Ambiental da área dentro de abordagem sistêmica. Foram considerados principais componentes e processos urbanos e ambientais, definidos a partir da interpretação de aerofotografias, levantamentos de campo quali-quantitativos e informações bibliográficas. Os resultados são apresentados na forma de tabelas, quadros, levantamentos fotográficos, modelos diagramáticos conceituais, e mapas temáticos, que permitiram entender a organização estrutural e funcional da paisagem, e fundamentar uma ordenação espacial dos usos desta área, de modo a adequá-los às suas especificidades ambientais, histórico-culturais, sócio-econômicas e legais.