Geologia, petrologia e estrutura dos metamorfitos da região de Cacapava do Sul, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Bitencourt, Maria de Fatima Aparecida Saraiva
Orientador(a): Hartmann, Leo Afraneo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/225803
Resumo: A geologia da região de Caçapava do Sul é caracterizada por uma sequência de rochas polimetamórficas, denominadas de Complexo Metamórfico Passo Feio, que circunda uma associação de rochas graníticas, designada Complexo Granítico de Caçapava do Sul. O complexo metamórfico contém metapelitos, anfibólio xistos, anfibólio gnaisses, metagabros e metavulcanoclásticas, predominanemente, com xistos magnesianos, gnaisses quartzo-feldspáticos, mármores, quartzitos e metavulcânicas subordinadas. Diques de diabásio e de rochas lamprofiricas de pequeno portecortam estas litologias. Observa-se uma passagem gradacional de rochas metamórficas foliadas para rochas anquimetamórficas maciças de sul para norte, coincidindo com o crescente predomínio de rochas metavulcanoclásticas sobre metapelitos. São reconhecidas duas fases de metamorfismo regional. A primeira atingiu o facies anfibolito, zona da estaurolita e a presença de andaluzita sugere para a mesma um caráter de baixa pressão. A segunda fase atingiu a zona da biotita do facies xistos verdes. Verificaram-se, ainda, três fases de dobramento, sendo a segunda, a responsável pela geração da faolição principal reconhecida n área e a última pelo seu dobramento e pela geração da estrutura antiformal regional. Sugere-se que o complexo granítico, ou parte dele, participou da segunda fase metamórfico-deformacional, constituindo o mesmo a porção mais interna da estrutura regional. O estudo geoquímico das rochas portadorasde anfibólio demonstra que os seus teores de elementos traços, principalmente Cr, Co e Ni, são próprios de rochas ígneas. Entretanto, verificam-se correlações imperfeitas com os padrões ígneos de diferenciação, bem como a presença de tendências mistas, na direção de sedimentos argilosos. Conclui-se que estas rochas provêm em parte de rochas ígneas e em parte de rochas vulcânicas e piroclásticas retrabalhadas.