Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Hoerlle, Guilherme Sonntag |
Orientador(a): |
Remus, Marcus Vinicius Dorneles |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/231523
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Resumo: |
Múltiplos estágios de fluxo de fluido localizado associadosà intrusão do Complexo Granítico Caçapava do Sul em mármores do Complexo Metamórfico Passo Feio resultaram em escarnitos magnesianos prógrados e retrógrados. Os mármores foram intrudidos por apófises máficas e félsicas entre ca.578 a 557 Ma, gerando reações metassomáticas em três estágios principais. Os escarnitos representam indicadores das condições e dos caminhos dos fluidos ígneos ao infiltrar os carbonatos. O primeiro estágio resultou em diopsídio escarnitos que foram formados em contatos litológicos e ao longo de planos de foliação pré-existentes, sugerindo infiltração localizada e limitada de fluidos derivados de apófises félsicas e máficas, incluindo lamprófiros. O segundo estágio é registrado na formação sin-cinemática de forsterita escarnitos causada por fluidos ricos em H2O derivados de intrusões félsicas. Geocronologia U-Pb em zircão com ca.578 Ma obtidas para um granodiorito diretamente associado a fo escarnito define a idade deste estágio. O calor de repetidas intrusões tabulares e transpressão resultou no metamorfismo e deformação das apófises máficas e félsicas previamente formadas. Neste estágio, o fluxo de fluidos foi localizado e heterogêneo ao longo dos contatos litológicos e controlado estruturalmente, concentrado em zonas de charneira e planos axiais. O fluxo de fluidos nos dois primeiros estágios foi canalizadoe em altas temperaturas (~ 581 a 628°C) e profundidades entre 14 e 17 km. As mudanças das assembleias minerais foram controladas por pulsos distintos com XCO2 e a SiO2 variáveis. O terceiro estágio é caracterizado pela serpentinização dos escarnitos anteriores, cloritização de fases ígneas e formação de escarnitos retrógrados entre ~270 e 310°C. O regime de fluxo neste estágio foi controlado pela porosidade criada devido ao hidrofraturamento relacionado ao resfriamento do complexo granítico. Apatita e titanita de diferentes apófises máficas registram idades U-Pb de ca.557 Ma que marcam o efeito térmico das últimas intrusões ígneas e resfriamento do complexo granítico. Finalizando, conclui-se que as reações metassomáticas comumente observadas nas rochas hospedeiras e apófises de um complexo magmático fornecem informações úteis sobre a deformação, atividade de fluido e história de formação de corpos ígneos complexos. |