Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Reichert, Patrício |
Orientador(a): |
Medeiros, Rosa Maria Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13553
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Resumo: |
O projeto de colonização Porto Novo iniciado em 1926 na microrregião do extremo oeste de SC, organizado pelos jesuítas alemães de São Leopoldo – RS, almejava a formação de uma colônia étnica e religiosamente homogênea: católica e alemã. O caboclo que em parte já se encontrava antes do imigrante de origem alemã na região e posteriormente atraído pelos trabalhos da colonização, não se enquadrou nos requisitos impostos para ser incluído ao projeto Porto Novo. Desde o inicio da formação da colônia até os dias atuais, o caboclo pertence a uma minoria étnica que em geral vive uma situação de segregação social. Nesta pesquisa trabalha-se na idéia de que as diferenças culturais, o estranhamento e a intolerância diante destas diferenças é o principal fator da pouca integração social do caboclo num território onde há a supremacia da cultura teuto-brasileira. Para compreender as principais diferenças culturais entre as duas etnias (a cabocla e a teuto-brasileira) primeiramente faz-se um resgate e uma contextualização da identidade cultural de cada uma, em seguida destaca-se alguns valores nucleantes que se diferenciam de forma marcante entre os dois grupos, especialmente na sua reprodução camponesa: a religião, a língua, a propriedade da terra, o ethos trabalho e a família. Posteriormente faz-se uma análise da atual segregação social do caboclo no antigo território de Porto Novo, uma segregação que será identificada a partir da observação da paisagem e das relações humanas nos diferentes espaços sociais de predominância teuto-brasileira, como nas relações de vizinhança, na igreja, no clube social e na escola. Por fim, acredita-se numa maior possibilidade de inclusão social da minoria étnica cabocla, numa melhor interação entre caboclos e teuto-brasileiros, e a partir da análise de algumas possíveis propostas, se aposta principalmente no papel da escola, um espaço capaz de desenvolver o germe deste processo, na qual a Geografia consegue trazer uma significativa contribuição. |