Conhecimento e atitudes dos médicos da atenção primária do Rio Grande do Sul em relação ao diagnóstico e tratamento das demências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Perin, Daiana Paola
Orientador(a): Castilhos, Raphael Machado de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/289275
Resumo: Base teórica: A avaliação do conhecimento e atitudes dos médicos da atenção primária do estado do Rio Grande do Sul em relação ao diagnóstico e tratamento das demências é fundamental para que medidas educacionais sejam estabelecidas. Objetivos: Avaliar as atitudes e conhecimento em relação à demência entre médicos que atendem em unidades básicas de saúde do estado do Rio Grande do Sul. Métodos: Um questionário chamado "Quiz sobre Conhecimento e Atitudes em Demência", além de solicitação de informações sobre dados sociodemográficos, foi enviado por e-mail para os médicos da atenção primária. Além disso, realizamos análise de componentes principais nos resultados obtidos na escala de atitudes em relação à demência, de forma a determinar grupo de atitudes "positivas" e "negativas" em relação ao atendimento de pessoas com a doença. Resultados: De março/2022 a junho/2023, 296 médicos responderam ao questionário. Eram, em sua maioria, mulheres (52,7%, 156), com mediana [IQR] de 35 [29-44] anos, brancos (82,1%, 243) e com 7 (4-16) anos de experiência na profissão. Menos da metade dos médicos realiza triagem cognitiva (43,9%) e o Mini Exame do Estado Mental foi o teste de triagem mais utilizado (63,5%). A percentagem média de acertos no questionário de conhecimentos foi de 46,4%. No questionário de atitudes, identificamos 3 fatores: 1) atitudes francamente positivas; 2) percebem a atenção primária como importante, mas têm atitude pessimista em relação a ela; 3) ver a atenção primária como importante para o atendimento ao paciente. Conclusão: O conhecimento sobre demência é baixo entre os médicos da atenção primária no RS; entretanto, a maioria tem atitudes positivas em relação a esses pacientes ou acha que a atenção primária é importante para o cuidado dos mesmos.